Leve Além...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

1º Leitura

Origem do Handebol    
O handebol é um esporte coletivo que foi criado pelo professor alemão Karl Schelenz, no ano de 1919. Após ter as regras publicadas pela Federação Alemã de Ginástica, o esporte começou a ser praticado de forma competitiva em países como, por exemplo,  Áustria, Suíça e Alemanha.
Nesta fase inicial, as partidas de handebol eram realizadas em campos gramados parecidos com de futebol. Assim como no futebol de campo, cada equipe de handebol era composta por onze jogadores.

No ano de 1925, foi realizada a primeira partida internacional de handebol, entre as equipes da Alemanha e da Áustria. Os austríacos levaram a melhor, vencendo os alemães por 6 a 3.

Fatos importantes da história do handebol:

- Em 1934, o COI (Comitê Olímpico Internacional) inclui o handebol como esporte Olímpico.

- Nas Olimpíadas de Berlim (1936), seis países disputaram a medalha de ouro. A Alemanha tornou-se campeã, após derrotar a Áustria por 10 a 6.

- Em 1938, foi disputado, na Alemanha, o primeiro campeonato mundial de handebol.

- Em 18 de julho de 1946, foi fundada a IHF (International Handball Federation), atualmente com sede na cidade de Basiléia (Suíça).

- No ano de 1966, os jogos de handebol em campo gramado foram descontinuados, passando o esporte ser realizado somente em salão.

- Após
um período sem participação, o esporte volta a fazer parte das Olimpíadas nos Jogos Olímpicos de Montreal, em 1976. Porém, com regras reformuladas e partidas disputadas em quadra.

- Atualmente
o esporte é praticado em 183 países, envolvendo mais de um milhão de equipes e trinta milhões de profissionais (jogadores, treinadores e outros profissionais do esporte).

Curiosidade:
- Embora seja praticado por milhares de pessoas em nosso país, a equipe brasileira ainda não conseguiu ganhar medalha olímpica, nem título mundial no handebol.  

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Nanotecnologia


Cientistas criam anticorpos artificiais

Diário da Saúde - 11/06/2010
Cientistas primeiros anticorpos artificiais
Anticorpos artificiais, feitos de plástico, como este aglomerado de partículas, vistas através de um microscópio eletrônico, poderão ser usados para contra-atacar doenças humanas, incluindo infecções virais e alergias.[Imagem: Kenneth Shea]

Anticorpos sintéticos

Logo depois da ciência ter apresentado uma célula com DNA sintético, que muitos chamaram de "vida artificial", agora um outro grupo de cientistas anuncia a criação do primeiro anticorpo sintético.

Um grupo de pesquisadores do Japão e dos Estados Unidos criou uma versão artificial, sintética, de proteínas produzidas pelo sistema imunológico humano capazes de reconhecer e lutar contra infeccões e substâncias estranhas que entrem na corrente sanguínea.

Vírus, bactérias e alergias

A descoberta, sugerem eles em um artigo do jornal da American Chemical Society, é um avanço rumo ao uso médico de simples partículas de plástico que podem ser adaptadas para combater uma série de "antígenos problemáticos".

Esses antígenos incluem qualquer coisa, de vírus e bactérias causadores de doenças, até as incômodas proteínas que causam reações alérgicas ao pólen, à poeira doméstica, a determinados alimentos, à hera venenosa ou a picadas de abelhas.

Nanopartículas

No artigo, Kenneth Shea, Yu Hosino e seus colegas da Universidade da Califórnia referem-se a uma pesquisa anterior, na qual eles desenvolveram um método para construir as nanopartículas de plástico que imitam os anticorpos naturais em sua capacidade de grudar em um antígeno.

Nanopartículas, atualmente o produto mais conhecido da nanotecnologia, são minúsculos aglomerados de matéria com dimensões 50.000 vezes menores do que a espessura de um fio de cabelo humano.

Melitina

O antígeno usado na pesquisa foi a melitina, a principal toxina do veneno das abelhas.

Os cientistas misturaram a melitina com pequenas moléculas chamadas monômeros e, em seguida, induziram uma reação química que liga esse blocos básicos em longas cadeias, e as solidificaram.

Quando as pequenas esferas plásticas endurecem, os pesquisadores eliminam quimicamente o veneno, deixando as nanopartículas com pequenas crateras com a forma exata da toxina, exatamente como se você colocar o pé em um cimento fresco e deixá-lo endurecer.

Anticorpos artificiais

Nesta nova pesquisa, juntamente com o grupo de Naoto Oku, da Universidade de Shizuoka, no Japão, o grupo comprovou que os anticorpos plásticos de melitina funcionam exatamente como os anticorpos naturais quando são inseridos na corrente sanguínea de animais vivos.

Os cientistas aplicaram injeções letais de melitina em camundongos - a melitina "rasga" e mata as células.

Os animais que receberam imediatamente uma injeção com os anticorpo artificiais apresentaram uma taxa de sobrevivência significativamente maior do que aqueles que não receberam as nanopartículas.

Alvos

Essas nanopartículas poderão ser fabricados para uma grande variedade de alvos, afirma Shea.

"Isso abre as portas para pensarmos seriamente em usar essas nanopartículas em todas as aplicações onde os anticorpos são utilizados," conclui ele.

Os cientistas não preveem ainda o início dos testes dos anticorpos artificiais em humanos.
Bibliografia:

Recognition, Neutralization, and Clearance of Target Peptides in the Bloodstream of Living Mice by Molecularly Imprinted Polymer Nanoparticles: A Plastic Antibody
Yu Hoshino, Hiroyuki Koide, Takeo Urakami, Hiroaki Kanazawa, Takashi Kodama, Naoto Oku, Kenneth J. Shea
Journal of the American Chemical Society
June 2010
Vol.: 132 (19), pp 6644-6645
DOI: 10.1021/ja102148f

Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.  

Vinícius de Moraes

Conto inspirado em Mario de Andrade

           Contando agora só o que passou


No pulo seco da chibata nas costas, o sabiácea, o sabiá una e o sabiapiranga amenizavam as dores dos que sofriam por ali, com seus cantados eloquentes e formosos. O indígena filho dos feijões-pretos, gigantes, vindos das matas fechadas do Igapó, pensava em melhores tempos idos ate a chegada dos macacos-máquina-brancos, açoitando a terra e os que viviam por lá.
Pouco tempo depois já não se podia ver mais o jacaré una, o jacaré-ururaú de papo amarelo e nos ramos das igazeiras os macacos-máquina-brancos davam fim nas aningas, as mamoranas das embaúbas, os catauaris de beira de rio, assim contando agora só o que passou.
Sentada na beira de um tronco, úmido, mal cheiroso e vinda da cidade de Sião, onde tudo era festa e alegria, nossa heroína contava as marcas espalhadas pelo corpo, indignada, deprimida, olhava mas não acreditava que os macacos-máquina-brancos fossem superiores a ela somente porque ela era feia, carcomida do tempo, pés rachados,mãos tremendo, os dias passavam e seus cabelos nem se quer mexiam com ventos e chuvas, mas pensava em melhores tempos idos.
As correrias das madrugadas eram a única velhice que assolava a filharada do feijão preto que já não sustentava o pulo da chibata nas costas e destinavam-se a um lugar diferente, o buraco.
O lugar onde queriam se assuntar era onde não teriam chance nenhuma de viverem em paz. O buraco, caverna, vala, chão negro, numa imensidade de tamanho onde se abrigava os macacos-máquina-brancos era o único lugar onde nossa heroína não devia entrar.
Nossa heroína tinha nome, mas isso não interessava a quase ninguém, vivia tão perto das pessoas que gostava, que certo dia um parente a perguntou o nome.
-- Escute criatura qual é o seu nome?
Naquele momento nossa heroína, ficou paralisada, somente com as mãos tremendo, pois tinha um mal que nem a reza mais braba de curandeiro podia fazer parar.
--Meu nome? Meu nome é Maria. Respondeu a guerreira valente desbravadora de seus e infernos, mas que era carente e só precisava de um pouco de atenção, achava que sabia quem era, mas só sabia do que não gostava.
Nos dias estranhos que passara, ficava poeira se escondendo pelos cantos, quando de repente s viam tendo que trabalhar para os macacos-máquina-brancos, nos dias mais ensolarados que nem as lagartixas ficavam ao sol se escondendo embaixo das majestosas árvores que só de olhar o tamanho dava tontura.
A filharada do feijão-preto subia e construía as extremidades secas dos arranha-céus do lugar, onde todas as noites se ouvia uma macaca trepando na bananeira do seu ”João da esquina”, aquele que vende pés de moleque na rua do alto, assim fazendo uma noite de suor e tinta fresca. A todo o momento, também, se sentia o cheiro forte da noite se refazendo e dando lugar ao rio brilhante amarelo queimado que iluminava as orações de pecado das peruas do bairro.
O murmurejo da besta do mato, logo anunciava um dia formoso e bonito, nas ruas, nos caminhos, nos becos, nas vielas, que produziam um odor estranho, quase que sempre abolido do mato virgem, com gosto de sujeira preta do nariz, seguia a conduzir o gado para o “mato” comer o capim.
O jacaré-açu que jaz ali, imaginava como seria a moradia com os macacos-máquina-brancos, atravessando as madrugadas, contando agora só o que passou. Quando os matos reboavam com doçura adormecendo as cobras, os carrapatos, os mosquitos e os deuses ruins, a filharada do feijão–preto foge pros quilombos pra matutar macumba braba pros macacos-máquina-brancos para que eles os esquecessem e buscassem sua própria comida.
Saudavam todos os santos da pajelança, o boto branco que da os amores, Xangô, Omulu, Iroco ochosse, a Boiuna mãe feroz, Obatalá que da força pra fornicar muito, todos esses santos, mas queriam EXU pra se vingar dos macacos-máquina-brancos.
A pajelança se acabava e nossa heroína volta para sua crise de existência, pois ainda não compreendia o porquê dos macacos-máquinas-brancos eram superiores a ela que tinha umas pernas pretas gostosas, mas só as pernas e a bunda que eram deliciosas, que todo feijãozinho-preto esfregava as mãos no perigoso ao vê-la tomar banho no rio. Suas extremidades eram tão suculentas que se podia pegar com as duas mãos, era uma formosura.
Assim chegara o dia da reviravolta, aos trancos e barrancos e pedras no caminho, na estrada tortuosa da vida, nossa heroína sentia-se diferente, pois sabia que alguma coisa iria acontecer.
De longe todos os seres do mato virgem olhavam perguntando-se o que passava no buraco, as aperemas, os saguis, tatus-mulitas, tejus, mussuãns da terra e das arvores tapiucabas, chabós, matinta-pereras, pinica-paus e arauãns do ar, também a ave japiim e seu compadre marimbondo, a baratinha casadeira, o pássaro que grita “taam” e sua companheira que responde “taim”, a lagartixa que anda de pique com o ratão, os tambaquis, os tucunarés, os pirarucus, os curimatãs do rio, os pecaís, tapicurus, iererês da praia, todos perguntavam-se o que passava no lugar, contado agora só o que passou.
Nossa heroína corria no buraco tentando saber o que acontecia na rua do alto, mas vinha dado horas de tanta fome e a barriga dela empacou espiando aquelas sapotas, sapotilhas, sapotis, bacuris, abricós, melancias, maracujás, todas essas frutas e comeu desesperadamente. Ela, que tinha pernas formosas, pernas preto-azuis, agora de tamanho semelhante a Golias, pois naquele instante, época de tantas injustiças foi no ano de 1822 que a filharada dos feijões-pretos conseguiam sua primeira vitoria sobre os macacos-máquina-branco. Ficou determinado que eles poderiam passear pelos pampas, pelos mangues, pela Amazônia toda formosa e que os macacos-máquina-brancos não mandavam mais neles.
O indígena agora era preto, pois suas vitórias glorificavam também os amarelos queimados de bocas rasgadas que sem saber eram românticos, tristes e agora sendo ferozes e insaciáveis por vitória.
Nossa heroína merecia descanso, foi quando apareceu uma imagem branca em sua frente, era um azedo de cabelo amarelo, magrelo, feio, com os dedos dos pés parecidos com os das mãos, mas nossa heroína só percebeu o tamanho do objeto perigoso e sentia vontade de cheirar, cheirar para sentir o odor da vitoria e o orgulho de ser negra quase azul, mas negra de raça. Então a coisa pegou-a pelo braço e gentil levou-a atrás da moita, pegou em sua mão tremendo, com o fervor dos carinhos se deitou e vendo quase que três pernas, pediu-lhe, antes, que a enfiasse toda.
Nossa heroína, hoje vive feliz desbravando céus e infernos, amarrada a ignorância e sempre fugindo dela, sabe do que gosta e não gosta do que sabe, agora não mais um feijão-preto e sim um macaco-máquina-preto nos arranha-céus das cidades, não mais nos igapós, não mais ao lado do sabiácea, jacaré-açu, dos pinica-paus, mas nunca perdendo a graça de ser negra e contando agora só o que passou.

Adson Moreira de Souza

O que são os raios ultravioleta? Qual a ação no corpo humano?


 
"O que existe entre o céu e a terra que pode afetar tanto a nossa vida? Que relação há entre a nossa pele, a nossa saúde e os raios que vêm do alto, durante o dia? Por que, a cada árvore que cai, um pouco do nosso ar puro nos é furtado? É preciso estabelecer ligações de tudo com tudo, como se nossa vida fosse - e realmente é - uma imensa trama, uma imensa teia, onde a harmonia de um minúsculo inseto em frente à nossa casa, quebrada pela poluição ou pelo desmatamento, ou o esguichar de um simples aerossol na rua defronte, isso tudo pode ter efeitos acima daquilo que conseguimos supor, em países tão distantes que talvez nunca venhamos a visitar. Viajando no tempo e chegando até os dias de hoje, as lições dessa teia e os cuidados que devemos tomar para assegurarmos bem-estar e saúde".

Introdução
A radiação ultravioleta, conhecida como UV, faz parte da luz solar que atinge o nosso planeta e é essencial para a preservação do calor e a existência da vida. No entanto, em função dos buracos na camada de ozônio, provocados pela nossa civilização, estamos expostos a esta radiação sem qualquer proteção. Sem a camada de ozônio, os raios UV podem causar queimaduras, fotoalergias, envelhecimento cutâneo e até o câncer de pele.
De acordo com o Dr. Roberto Barbosa Lima, Médico - Dermatologista, a radiação Ultravioleta (UV) ao atingir nossa pele penetra profundamente e desencadeia reações imediatas, como as queimaduras solares, as fotoalergias (alergias desencadeadas pela luz solar) e o bronzeamento. "Provoca também reações tardias, devido ao efeito acumulativo da radiação durante a vida, causando o envelhecimento cutâneo e as alterações celulares que, através de mutações genéticas, predispõem ao câncer da pele", alerta o médico. Para entender um pouco melhor este processo, vamos começar do início: o que são os raios ultravioletas?
Segundo o Dr. Roberto, é importante compreender, em primeiro lugar, que a radiação UV que atinge a Terra se divide em radiação UVA e UVB, embora haja também os raios UVC, que não chegam até o nosso planeta. A radiação UVA, explica o especialista, é a maior parte do espectro ultravioleta e possui intensidade constante durante todo o ano, atingindo a pele praticamente da mesma forma durante o inverno ou o verão. Sua intensidade também não varia muito ao longo do dia, sendo pouco maior entre 10 e 16 horas que nos outros horários. "Os raios UVA penetram profundamente na pele, sendo os principais responsáveis pelo fotoenvelhecimento. Tem também importante participação nas fotoalergias e também predispõe a pele ao surgimento do câncer". É interessante saber que o UVA também está presente nas câmaras de bronzeamento artificial, em doses mais altas do que na radiação proveniente do sol.


A Radiação UVB já tem uma incidência bem maior durante o verão, especialmente entre 10 e 16 horas. De acordo com o dermatologista, os raios UVB penetram superficialmente na pele e são os causadores das queimaduras solares, "que são as principais responsáveis pelas alterações celulares que predispõem ao câncer de pele", explica. O médico alerta para o fato de que, sendo apenas os raios UVB que
causam as queimaduras solares, o fato da pessoa não ter ficado vermelha não significa que não tenha sido atingida danosamente pela radiação UVA. "Aquele sol de inverno que pareceu não causar problemas porque você não se queimou nada, na verdade também está prejudicando sua pele favorecendo, principalmente, o seu envelhecimento, da mesma forma que as câmaras de bronzeamento artificial", alerta o especialista.
A questão ecológica
Um aspecto importante a ser ressaltado, após esta introdução dos males que os raios ultravioleta, sejam UVA ou UVB, podem causar à nossa pele, é que eles poderiam estar sendo filtrados pela camada de ozônio, que vem sendo paulatinamente destruída pela nossa civilização.
A camada de ozônio
Mais gente na Terra, mais criaturas a serem alimentadas, mais alimentos a serem produzidos para este consumo, mais mecanização e é aí que entram os resíduos, os agrotóxicos, os lixos não biodegradáveis e todos os demais elementos que vão contribuir para poluir a atmosfera. Soma-se a isso o desmatamento. A temível floresta vem abaixo, mas em seguida, junto com os outros elementos naturais agredidos, dá sua resposta: a seca, a fome, a poluição, as doenças.
A camada de ozônio contribui para a criação do efeito estufa, isto é, uma condição que propicia à Terra ter calor suficiente para garantir a continuidade da vida humana.
De acordo com estudiosos do assunto, em condições normais, o efeito estufa é benéfico, pois, sem ele, nós morreríamos de frio a uma temperatura abaixo de 18ºC. O ar ficaria muito mais frio, pois o efeito estufa aumenta o calor. Acontece que, com toda a movimentação humana em torno da rotina diária, sem preocupação com nosso próprio instinto predatório, produzindo e consumindo energia, o efeito estufa é intensificado. Com isso, o calor e a seca vão se estendendo pelo planeta, as camadas de gelo se transformam em água e aumentam os volumes dos mares, que avançam sobre as superfícies de terra. Acontecem mudanças bruscas e mais violentas de temperatura. Para isso contribui um simples aerossol, por exemplo, além de outros gases que vão se acumulando na atmosfera. Ou um inofensivo produto utilizado na fabricação de peças de isopor. Chega a um ponto em que essa camada se rompe, formando buracos. Alguns já foram detectados nas camadas polares e sua extensão tende sempre a aumentar.
Enquanto isso, vamos continuando a produzir, consumir e desperdiçar energia, alheios aos sinais que a Natureza nos envia. Até o momento em que conseguimos estabelecer uma ligação entre nós e os céus, voltando ao ponto de partida, isto é, ao ponto onde justamente estavam nossos ancestrais, e desta vez compartilhamos com eles o mesmo temor: quem comanda nossa saúde - o que nossa saúde tem a ver com as interferências do céu e da terra?


Camada de ozônio x Raios ultravioleta
Segundo a Associação Brasileira de Dermatologia, ABD, a camada de ozônio estratosférico, que varia de um dia e de um lugar para o outro, protege a terra dos raios ultravioletas. "É certo que a diminuição do ozônio atmosférico pode ter como resultado o aumento da radiação ultravioleta na superfície da terra", explicam os dermatologistas.
Entre o buraco na camada de ozônio e os buracos que podem ocorrer na pele humana há essa força em comum, que pode destruir. Por essa passagem começam a penetrar os raios ultravioleta, que são altamente perigosos ao homem. A exposição ao sol - o deus sol dos incas e dos astecas, por exemplo - pode causar danos que vão desde a pele até modificações nos nossos genes, segundo o GMB - Grupo Brasileiro de Melanoma.
Esses danos são muitas vezes chamados de câncer. O câncer de pele é, pois, resultado direto de duas ações: por um lado, a ação dos raios UVA e, por outro lado, a nossa concordância em ficarmos expostos a eles.
Através de aparelhos sofisticados, que o Pitecantropo de milênios atrás não chegou a supor que existiriam, conseguimos identificar os raios ultravioleta e os classificamos em três, desde o mais inofensivo (o raio UVC) até o intermediário (UVB) e o temido UVA.
Na busca do bronzeamento, expomos a pele ao sol e ficamos inteiramente à mercê dos raios UVA, que podem apenas ser minimizados por algumas regras simples, tais como evitar contato direto com o sol das 10 às 15 horas, diminuir seus efeitos usando protetores solares e nos abrigando sob tendas ou guarda-sóis.
Os raios ultravioleta são filtrados pela camada de ozônio, porém não o bastante para que possamos abrir mão de medidas protetoras e preventivas. Além disso, o GMB também alerta para as radiações solares artificiais que também podem ter os mesmos efeitos nocivos sobre a nossa pele, em consonância com o que diz o Dr. Roberto Barbosa Lima.
Além dos protetores solares, de efeito menos intenso, existem os bloqueadores solares, cujo efeito é mais acentuado. Estes são recomendados pelos dermatologistas para a proteção da pele e, se usados de maneira adequada, podem garantir horas de lazer sem danos futuros à saúde. A Sociedade Brasileira de Dermatologia, no entanto, adverte que "usar filtro ou bloqueador solar não significa permissão para longo tempo de exposição solar, mas apenas para limitar os riscos da exposição".
Copyright © 2004 Bibliomed, Inc.                                                            26 de Janeiro de 2004

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

3º atividde de ciencia e tecnologia 4º unidade

Acessibilidade

Um Processo Dinâmico e Acessibilidade hum, nao Associado tão AO Desenvolvimento Tecnológico, MAS AO principalmente da Sociedade Desenvolvimento. Apresenta-se Distintos Estágios em, variando de UMA Sociedade n. A Outra, uma SEJA Conforme Atenção dispensada a Diversidade Humana, Sociedade ESSA por, à Época.
A acessibilidade é um conceito que envolve tanto aspectos do espaço físico, o espaço em que vivemos, como do espaço digital. A legislação brasileira1 conceitua acessibilidade como sendo a possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida.
As primeiras batalhas e conquistas do movimento pró-acessibilidade foram referentes ao espaço físico, tais como os projetos livres de barreiras e a inclusão da satisfação do usuário com a usabilidade do produto, no ciclo dos projetos dos produtos. Embora não se possa considerar que a acessibilidade já tenha sido alcançada, no espaço físico, particularmente na sociedade brasileira, os movimentos pró-acessibilidade seguem avançando, e atualmente consta, entre seus objetivos, alcançar a acessibilidade no espaço digital, o espaço das comunicações via computador.
As possibilidades que este novo espaço, o espaço digital, criado pelas tecnologias de informação e comunicação, traz para o atendimento às distintas formas de interação das pessoas com a informação, respeitando as suas preferências e limitações, tanto aquelas relacionadas aos equipamentos utilizados, quanto às limitações orgânicas, são apresentadas, ao longo do artigo. Atenção especial é dada à discussão sobre a relação existente entre as bibliotecas e a acessibilidade no espaço digital, apresentando-se algumas adequações para a acessibilidade que podem e devem ser adotadas nos serviços prestados pelas bibliotecas.
  O ESPAÇO DIGITAL
O espaço digital pode ser considerado como um outro espaço. Embora penetre no espaço tridimensional (3D) em que vivemos, possui propriedades intrínsecas a ele, que o caracterizam como um espaço distinto do espaço 3D no qual estamos imersos. Conforme De Las Heras (2000), é importante observar que o espaço digital não é um espelho do espaço tridimensional, embora, a princípio, por inércia, haja uma "tendência" a se repetir nele o que se faz no 3D, e assim se passam para ele os arquivos, os livros, os filmes, a música etc. Da análise que esse autor apresenta sobre as propriedades do espaço digital destacamos:
·         densidade – o espaço digital é denso, mas não sofre saturação. Ou seja, possui uma alta capacidade de armazenamento de informações, mas não se satura, pois sempre é possível estender-se esse espaço, o que ocorre, por exemplo, toda vez que se cria um novo sítio web, ou um material multimídia em CD.
·         ubiqüidade – uma mesma informação está em lugares distintos;
·         deslocação – é possível deslocar-se rapidamente neste espaço, de um endereço em URL2, por exemplo, passa-se facilmente a outro, em qualquer ponto da web;
·         hipertextualidade – o texto obedece a uma nova geometria, sem a necessidade de páginas, e são as palavras que vão abrindo o texto, à medida que se fixa a atenção nelas e que são utilizadas para abrir novas conexões.
A presença desse novo espaço já foi incorporada em vários modelos teóricos, desenvolvidos por autores de renome internacional. Echeverria (2001) referencia vários desses autores e relaciona entre esses os trabalhos de McLuhan (aldeia global), Töffler (terceira onda), Gore (ciberespaço, autopistas da informação), informe Bangemann (sociedade da informação), Barlow (nova fronteira eletrônica), Negroponte (mundo digital), De Kerckhove (mentes interconectadas), Lévy (mundo virtual), Castells (sociedade-rede), União Européia 2000 (espaço eletrônico) etc.
A esse conjunto de expressões já utilizadas como referências ao espaço digital, Echeverria (2001) acrescenta mais uma e propõe o termo terceiro entorno , referindo-se a um novo espaço-tempo no qual os seres humanos se desenvolvem (no sentido individual, comunitário, lingüístico etc.). E são as novas tecnologias da informação e das comunicações (TIC) que possibilitam a construção desse novo espaço-tempo social. Esse autor considera sete tecnologias como sendo as construtoras do E3: o telefone, a televisão (radiotelevisão), o dinheiro eletrônico, as redes telemáticas (tipo Internet ou de outros tipos), as tecnologias multimídia (discos duros, cd-rom, DVD etc.), os videojogos e as tecnologias de realidade virtual.
Devido a essas características, peculiares ao espaço digital, tem havido uma forte tendência a se levar para ele a maior parte dos documentos e informações importantes, sendo este, atualmente, o espaço original em que são produzidos os novos documentos e, para o qual, são transferidas todas as informações recuperadas, em obras raras e outros documentos importantes, anteriormente existentes apenas em suportes não-digitais como o papel, o papiro, as telas etc.
 Para De Las Heras (2000), isso ocorre porque o espaço digital exerce um forte efeito atrator sobre o espaço tridimensional e por isso vão surgindo as versões digitais das escolas, das empresas, das bibliotecas, dos fóruns, das reuniões, dos bate-papos, dos jogos, dos livros, das músicas etc. Não se pode, contudo, esquecer que este espaço permite não apenas a reprodução do que se faz no espaço tridimensional, mas também permite a criação do "novo", daquilo que ainda não foi possível se fazer no espaço tridimensional.
 Construir a acessibilidade à informação é uma dessas possibilidades ainda não alcançada.

Atividade de reflexão:

1º Qual o conceito de acessibilidade descrito no texto?

2º Em sua opinião o que é acessibilidade?

3º  O que é espaço digital?

4º Na atual situação em que vivemos você acha que todos os brasileiros têm acesso às tecnologias? Por quê? Seja claro e objetivo em sua resposta.

5º Em sua opinião o que impede de todos os brasileiros terem acesso às tecnologias?

6º Em sua cidade existe algum projeto de inclusão digital?

"Pensar é o trabalho mais difícil que existe. Talvez por isso tão poucos se dediquem a ele."
Henry Ford
"O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos."
 Eleanor Roosevelt

2º atividade de ciencia e tecnologia 4º unidade



ENSINO À DISTÂNCIA: BOM OU RUIM?

Nos cursos curtos, não há esse problema. Mas, no caso dos longos, o calcanhar de aquiles do EAD é a dificuldade de manter a motivação dos alunos. Evitar o abandono é uma luta ingente. Na prática, exige pessoas mais maduras e mais disciplinadas, pois são quatro anos estudando sozinhas. As telessalas, que reúnem os alunos com um monitor, têm o papel fundamental de criar um grupo solidário e dar ritmo aos estudos. E, se o patrão paga a conta, cai a deserção, pois abandonar o curso atrapalha a carreira. Também estimula a persistência se o diploma abre portas para empregos e traz benefícios tangíveis – o que explica o sucesso do Telecurso.
EAD significa que alunos e professores estão espacialmente separados – pelo menos boa parte do tempo. O modo como vão se comunicar as duas partes depende da tecnologia existente. No começo, era só por correio. Depois apareceu o rádio – com enorme eficácia e baixíssimo custo. Mais tarde veio a TV, área em que Brasil e México são líderes mundiais (com o Telecurso e a Telesecundaria). Com a internet, EAD vira e-learning, oferecendo, em tempo real, a possibilidade de ida e volta da comunicação. Na prática, a tecnologia nova se soma à velha, não a substitui: bons programas usam livros, o venerando correio, TV e internet. Quando possíveis, os encontros presenciais são altamente produtivos, como é o caso do nosso ensino superior que adota centros de recepção, com apoio de professores "ao vivo" para os alunos.
Há embromação, como seria esperado. Há apostilas digitalizadas vendidas como cursos de nomes pomposos. Mas e daí? Que área escapa dos vigaristas? Vemos no EAD até cuidados inexistentes no ensino presencial, como a exigência de provas presenciais e fiscalização dos postos de recepção organizada (nos cursos superiores).
O Enade (o novo Provão) trouxe novidades interessantes. Em metade dos cursos avaliados, os programas a distância mostram resultados melhores do que os presenciais! Por quê? Sabe-se que a aprendizagem "ativa" (em que o aluno lê, escreve, busca, responde) é superior à "passiva" (em que o aluno apenas ouve o professor). Na prática, em boa parte das nossas faculdades, estudar é apenas passar vinte horas por semana ouvindo o professor ou cochilando. Mas isso não é possível no EAD. Para preencher o tempo legalmente estipulado, o aluno tem de ler, fazer exercícios, buscar informações etc. Portanto, mesmo nos cursos sem maiores distinções, o EAD acaba sendo uma aprendizagem interativa, com todas as vantagens que decorrem daí.
No seu conjunto, as avaliações não deixam dúvidas: é possível aprender a distância. Cada vez mais, o presencial se combina com segmentos a distância, com o uso da internet, e-learning, vídeos do tipo YouTube e até com o prosaico celular. A educação presencial bolorenta está sendo ameaçada pelas múltiplas combinações do presencial com tecnologia e distância.
Atividade de reflexão:

Responda no caderno

O que você sabe sobre educação à distância?

2º Após fazer a leitura do texto indique qual a sua opinião sobre o ensino a distancia?

3º Você já ouviu falar no CPA? Pesquise e descreva esse programa e dê  a sua opinião sobre ele.

4º Para você qual método é melhor: presencial ou a distancia?

5º Existe faculdade a distancia gratuita? Qual? O que voce acha dessa iniciativa?