Leve Além...

terça-feira, 24 de maio de 2011

Cálculo IMC

 
O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma medida do grau de obesidade uma pessoa. Através do cálculo de IMC é possível saber se alguém está acima ou abaixo dos parâmetros ideais de peso para sua estatura.
Como Calcular IMC
Calcular IMC requer a aplicação de uma fórmula que leva em conta seu peso e altura.
Cálculo do IMC
Para fazer o cálculo do IMC basta dividir seu peso em quilogramas pela altura ao quadrado (em metros). O número que será gerado deve ser comparado aos valores da tabela IMC para se saber se você está abaixo, em seu peso ideal ou acima do peso.
Por exemplo, se você pesa 60Kg e mede 1,67m, você deve utilizar a seguinte fórmula para calcular o IMC:
IMC = 60 ÷ 1,67²
IMC = 60 ÷ 2,78
IMC = 21,5
Quer evitar este monte de cálculos? Então utilize nossa página de cálculo de IMC online! Nela, basta informar seu peso e sua altura que seu IMC será mostrado imediatamente.
Mas Afinal O Que é IMC
IMC é sigla de Índice de Massa Corpórea, uma medida para se determinar se uma pessoa está abaixo, em seu peso ideal, ou acima do peso.
Calcular IMC
Utilize o formulário abaixo para fazer o cálculo de IMC:
Seu peso:   Kg
Sua altura: m
CALCULAR:
Com o resultado do cálculo de IMC, consulte abaixo a tabela da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade para saber como está seu índice:

Tabela IMC

Cálculo IMC                                                        
Situação
Abaixo de 18,5                                                          
 Você está abaixo do peso ideal
Entre 18,5 e 24,9                                                 
Parabéns — você está em seu peso normal!
Entre 25,0 e 29,9                                               
 Você está acima de seu peso (sobrepeso)
Entre 30,0 e 34,9                                               
Obesidade grau I
 Entre 35,0 e 39,9                                           
Obesidade grau II
 40,0 e acima                                                     
Obesidade grau III

 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Inter Centro 2011!!!! Participem


O evento será realizado nos dias 15 e 16 de julho, serão desenvolvidas atividades de dança e teatro para serem apresentadas na semana que acontecerão os jogos.

Participem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
 

sexta-feira, 13 de maio de 2011

DeSaBaFo!!!


Amanda dos Santos Teles
Graduanda do curso Ciências Farmacêuticas - UEFS
Descaso do governo estadual da Bahia 
O nosso querido governador Jacques Wagner, eleito com 60% de votos (o meu, o seu voto, os nossos votos!), colocou uma pedra na divulgação do que está acontecendo com nossas universidades estaduais. Em completo descaso com o nível superior na Bahia, ele paga um dos piores salários do Nordeste aos professores universitários, mas manda o reitor de uma das maiores universidades públicas do estado dizer que o professor ganha em média 7 mil reais, que 7 mil reais, pro interior, é bom, né? O jornal A Tarde, em vez de investigar a respeito, simplesmente publica, como se faz numa matéria paga!

O professor que ganha 7 mil (brutos) é aquele em fim de carreira, que já tem no mínimo 20 anos de universidade, que tem 40 horas, dedicação exclusiva, que já permaneceu dois anos como auxiliar  A, dois anos auxiliar B, estudou dois anos para ter mestrado, permaneceu dois anos como assistente A e mais dois anos como B, fez de quatro a cinco anos de doutorado, esperou uma vaga de adjunto, ficou dois anos como adjunto A e mais dois anos como adjunto B, pleiteou uma vaga de titular, orienta projetos, dá aula... Então, esse professor recebe 7 mil de salário! É um excelente salário! Principalmente em comparação com um funcionário da justiça ou do executivo que mal tem graduação e recebe igual ou melhor do que ele. Mas 70% dos professores das nossas universidades estaduais não ganham 7 mil, nem brutos nem líquidos.

Para piorar a situação, eis que o governo aprova um decreto que acaba com a independência das universidades. Na prática, além dos baixos salários, as UEBAs sofrem corte de verbas, o que impede a contratação de professores substitutos, impossibilitando a saída dos docentes para qualificação, e ainda sofre com a alteração no regime de trabalho de professores que não podem pedir Dedicação Exclusiva - provavelmente porque o governador considera um luxo "desnecessário" o docente se dedicar unicamente à universidade e ganhar por isso. Porém, tanto o governador quanto o secretário estão nas TVs locais todo dia dizendo que o decreto "não impede o crescimento das UEBAs e nem a saída de professores para qualificação", pois os processos estão sendo "vistos um a um" e liberados "na medida do possível". Só faltou dizer que quem estiver com "painho" está com Deus. É o nosso coronel carioca, agora, sem barba!

Além disso, corta gastos com cursos, seminários, capacitação e treinamento dos servidores públicos, água, energia, xerox, telefone, ônibus e demais veículos da universidade, assinatura de revistas e jornais. Ou seja, além de ter que lidar com péssimas estruturas, materiais de qualidade duvidosas e um descaso completo para com os nossos queridos mestres, agora ele quer inibir a divulgação disso. O nosso governador carioca quer que nós, baianos, esqueçamos dos nossos estudos e que sejamos apenas escravos do sistema, que não tenhamos consciência sobre nossos atos. Quer que sejamos apenas ferramentas para aumentar a renda do estado e diminuir a nossa capacidade de, nas próximas eleições, reduzir os 60% de aprovação a 6% - como foi feito com outros carlistas que investiram tanto contra a educação que hoje, coitados, não conseguem se eleger a nada!
Essa carta aberta pede a todos que a enviem a seus contatos, pois com as matérias pagas nos nossos jornais e as declarações falsas de reitores e secretários poucos sabem o que realmente está acontecendo, porque as quatro universidades estaduais da Bahia estão em greve, porque os representantes do governo sequer aparecem nos encontros marcados para dar sua posição quanto às reivindicações e negociar as cláusulas da greve.
Pedimos a cada um que ler reenviar para todos os seus contatos. NÃO FIQUE QUIETO, NÃO DEIXE O GOVERNO NOS ALIENAR. ISSO NÃO É UMA CRÍTICA PARTIDÁRIA, É UMA CRÍTICA AO COMPLETO DESCASO DO NOSSO GOVERNO COM OS NOSSOS ESTUDOS. OS PROFESSORES, MESMO COM OS SALÁRIOS CORTADOS, PERMANECEM EM GREVE. 
SOMOS ESTUDANTES E QUEREMOS A VERDADE! 

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Link para acessar o livro "Adimiravel mundo novo"

http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/clubedeleituras/upload/e_livros/clle000075.pdf





No livro “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley, publicado em 1932, um mundo distópico é descrito em minúcias proféticas e assustadoras. É tido como um clássico da literatura, recomendado por muitos pais a muitos filhos, e deverá continuar em circulação por muito tempo ainda – para não dizer para sempre. 

     No livro, a palavra chave é a estabilidade. A sociedade é estável, as pessoas nascem apenas de laboratórios genéticamente prontas para assumir determinada classe social, e são condicionadas desde pequenas para tal através de repetições hipnopédicas, ou seja, durante o sono. Assim, essas pessoas estão condicionadas a serem felizes, e há uma manutenção dessa felicidade, e nas horas de crise o soma é a solução de todos os problemas, uma droga que causa bem estar e que não causa efeito no organismo das pessoas. O envelhecimento é curado pela ciência, as pessoas morrem com aspecto jovem. O consumo é estimulado, as pessoas estão sempre procurando coisas novas, não há o conceito de “pai”, “mãe” ou até mesmo “família”, acabando com qualquer ligação profunda entre as pessoas e reforçando o aspecto de que “ninguém é insubstituível”, o que beneficia o corpo social como um todo. Com o sofrimento, a velhice e o apego eliminados, some a necessidade da existência de um “Deus” para amparar as pessoas.
     Em nossa sociedade, nota-se algumas semelhanças. A mais gritante é o condicionamento velado sobre o qual passamos todos os dias sem perceber. A liberdade de escolha existe apenas dentro do nosso leque de opções, e é por isso mesmo que somos “livres”, como diz Sartre. A Tv nos condiciona, o rádio, todos os meios de comunicação em massa fazem isso, e, aliás, essa é a função da propaganda. Nossos pais nos condicionam (com boas intenções, claro) desde que nascemos. A sociedade como um todo nos condiciona. As leis nos condicionam, os faróis de trânsito, as repressões e os elogios. Mas há essa tal de internet, que apesar de estar submetida a todos os fatores já citados, nos permite uma espécie de respiro dentro de todo esse controle velado. Podemos inventar perfils (que seriam nossas personalidades alternativas), podemos gargalhar no MSN enquanto no mundo real temos uma expressão séria, podemos ser influentes como nunca fomos no mundo material, enfim, a rede pode ser usada como uma válvula de escape para esse condicionamento sem fim.
     De qualquer maneira, é praticamente impossível para mim conseguir realizar um exercício de imaginação onde nos isentamos de qualquer fator externo condicionador, de imaginar uma situação em que realmente exista liberdade plena. E, se isso fosse possível, como será que seríamos? Ê vida de gado, povo marcado, ê, povo feliz!

Link para acessar o livro "1984"

http://d08.easy-share.com/file_contents/file/id/1905022383/skey/93jdioxzk977nfdb/cont_id/38


Resenha do livro 1984 de George Orwell


     “1984”, a magnífica obra de George Orwell, escrito em 1948, fala de um mundo dominado pelo socialismo totalitário – reflexo do período pós-guerra quando Orwell, se desiludindo cada vez mais com os rumos do “socialismo” de Stalin, escreveu o livro.
A obra retrata o mundo dividido em três grandes superestados: Eurásia, Lestásia e Oceania. Em uma ou outra aliança, esses três superestados estão em guerra permanente. O objetivo da guerra, contudo, não é vencer o inimigo nem lutar por uma causa, mas manter o poder do grupo dominante.
     O enredo, sob a perspectiva da Oceania, mostra como o Estado vigia os indivíduos e mantém um sistema político cuja coesão interna é obtida não só pela opressão da Polícia do Pensamento, mas também pela construção de um idioma totalitário, a Novilíngua, que, quando estivesse completo, tornaria o pensamento das pessoas cada vez mais igual e impediria a expressão de qualquer opinião contrária ao Partido. A idéia do idioma é restringir o maior número possível das palavras, de tal forma que não existiria palavras para expressar oposição ao Partido e ao Big Brother – o Grande Irmão.
     A característica principal de “1984”, talvez seja o duplipensar, que consiste basicamente em se ter duas idéias contrárias, opostas, e aceitar ambas como verdade. Essa característica fica evidente quando se conhece os três lemas do Estado: Guerra é Paz; Liberdade é Escravidão; Ignorância é Força.
     O duplipensar fica ainda mais evidente quando conhecemos os nomes dos Ministérios: O Ministério da Fartura, que é encarregado de manter a fome para a prole e membros do Partido Externo, ocultando a baixa produtividade e a péssima distribuição de alimentos sob falsas estatísticas; o Ministério da Verdade, onde trabalhava o protagonista da história Winston Smith, que tem o dever de manipular fraudulentamente as notícias, levando os cidadãos à crença somente do que lhes é permitido, mudando constantemente o passado para que o Grande Irmão estivesse sempre certo; o Ministério da Paz, que se ocupa em engendrar a guerra, levantando a estima dos cidadãos com notícias sempre positivas da guerra; e o Ministério do Amor, que reprimia o sexo e estimulava o ódio entre as pessoas, para que o amor se dirigisse apenas ao Grande Irmão. O Ministério do Amor também se encarregava de capturar, torturar, punir, reeducar e vaporizar quem cometesse crimidéia através da

Polícia do Pensamento.

     O objetivo do Partido era suprimir a individualidade com o propósito de destinar toda a vida dos cidadãos aos seus interesses. Para manter a população entorpecida e influenciada eram freqüentes os eventos com fachadas políticas e patrióticas. Os “Dois minutos do ódio” e as semanas especiais faziam as pessoas esquecerem suas vidas e amar apenas ao Grande Irmão. Aquele que não participasse era acusado de cometer crimidéia – ou idéias ilegais para o Partido, e, portanto um perigo à segurança nacional. O destino para os que fossem acusados de cometer crimidéia era o mesmo: ser vaporizado e virar impessoa, ou seja, o Estado apagaria todos os registros daquela pessoa como se ela nunca tivesse existido. Não tratava apenas de eliminar alguém que cometesse algum crime, mas fazer com que ela nunca tivesse nascido.
     Orwell compõe com brilhantismo uma “utopia negativa” onde os cidadãos são vigiados todo o tempo em todo lugar pelas teletelas (aparelhos que transmitem e captam som e imagem) sob a liderança do Partido e do Grande Irmão. Em todos os lares dos membros do Partido, praças, ruas e locais públicos, as teletelas transmitem a ideologia do Partido. Mais do que isso, captam todos os movimentos de seus filiados.
     Onipresente, o Grande Irmão é visto em cartazes espalhados por toda a Oceania. Apesar de estar sempre presente, ele jamais apareceu em público. O Grande Irmão talvez não seja uma pessoa real, pois ninguém nunca o viu. Mas o slogan do Partido “O Grande Irmão zela por ti”; seus feitos nas guerras; seu trabalho duro para melhorar a condição de vida do povo da Oceania; e sua liderança firme e constante nas propagandas do Partido, conduz o povo da Oceania a acreditar na sua presença e existência. A eficiência do Partido é maior: faz com que o povo não só acredite na existência do Grande Irmão, mas o ame e o idolatre. Em um mundo onde o Estado domina e nada é de ninguém, mas tudo é de todos, talvez, tudo que reste de privado seja alguns centímetros quadrados no cérebro.
1984 não é apenas mais um livro de política, mas uma metáfora de uma realidade que inexoravelmente estamos construindo. Para exemplificar, invasão de privacidade; avanços tecnológicos que propiciam vigilância total; destruição ou manipulação da memória histórica dos povos; e guerras para assegurar a paz já fazem parte do nosso mundo. Até onde a ciência pode atingir? E até onde um governo pode usar a tecnologia para manter a paz em seu país? A importância de se ler Orwell desperta o leitor para essas questões. Se a nossa realidade global caminhar para o mundo antevisto em 1984, o ser humano não terá nenhuma defesa.