Leve Além...

domingo, 28 de julho de 2013

O mito da Caverna em desenho Post 03





Como a adaptação e sátira da Alegoria da Caverna feita por Maurício de Souza é inteligente e magistral, merece ser vista. Para melhor visualizá-la o leitor poderá acessar este link: http://www.monica.com.br/comics/piteco/pag1.htm






                                                                      

                                                                          

                                                                           
                                                                            
            
                                                                            

O MITO DA CAVERNA EXPLICADO


             O mito ou “Alegoria” da caverna é uma das passagens mais clássicas da história da Filosofia, sendo parte constituinte do livro VI de “A República” onde Platão discute sobre teoria do conhecimento, linguagem e educação na formação do Estado ideal.
          A narrativa expressa dramaticamente a imagem de prisioneiros que desde o nascimento são acorrentados no interior de uma caverna de modo que olhem somente para uma parede iluminada por uma fogueira. Essa, ilumina um palco onde estátuas dos seres como homem, planta, animais etc. são manipuladas, como que representando o cotidiano desses seres. No entanto, as sombras das estátuas são projetadas na parede, sendo a única imagem que aqueles prisioneiros conseguem enxergar. Com o correr do tempo, os homens dão nomes a essas sombras (tal como nós damos às coisas) e também à regularidade de aparições destas. Os prisioneiros fazem, inclusive, torneios para se gabarem, se vangloriarem a quem acertar as corretas denominações e regularidades.
             Imaginemos agora que um destes prisioneiros é forçado a sair das amarras e vasculhar o interior da caverna. Ele veria que o que permitia a visão era a fogueira e que na verdade, os seres reais eram as estátuas e não as sombras. Perceberia que passou a vida inteira julgando apenas sombras e ilusões, desconhecendo a verdade, isto é, estando afastado da verdadeira realidade. Mas imaginemos ainda que esse mesmo prisioneiro fosse arrastado para fora da caverna. Ao sair, a luz do sol ofuscaria sua visão imediatamente e só depois de muito habituar-se com a nova realidade, poderia voltar a enxergar as maravilhas dos seres fora da caverna. Não demoraria a perceber que aqueles seres tinham mais qualidades do que as sombras e as estátuas, sendo, portanto, mais reais. Significa dizer que ele poderia contemplar a verdadeira realidade, os seres como são em si mesmos. Não teria dificuldades em perceber que o Sol é a fonte da luz que o faz ver o real, bem como é desta fonte que provém toda existência (os ciclos de nascimento, do tempo, o calor que aquece etc.).
             Maravilhado com esse novo mundo e com o conhecimento que então passara a ter da realidade, esse ex-prisioneiro lembrar-se-ia de seus antigos amigos no interior da caverna e da vida que lá levavam. Imediatamente, sentiria pena deles, da escuridão em que estavam envoltos e desceria à caverna para lhes contar o novo mundo que descobriu. No entanto, como os ainda prisioneiros não conseguem vislumbrar senão a realidade que presenciam, vão debochar do seu colega liberto, dizendo-lhe que está louco e que se não parasse com suas maluquices acabariam por matá-lo.
               Este modo de contar as coisas tem o seu significado: os prisioneiros somos nós que, segundo nossas tradições diferentes, hábitos diferentes, culturas diferentes, estamos acostumados com as noções sem que delas reflitamos para fazer juízos corretos, mas apenas acreditamos e usamos como nos foi transmitido. A caverna é o mundo ao nosso redor, físico, sensível em que as imagens prevalecem sobre os conceitos, formando em nós opiniões por vezes errôneas e equivocadas, (pré-conceitos, pré-juízos). Quando começamos a descobrir a verdade, temos dificuldade para entender e apanhar o real (ofuscamento da visão ao sair da caverna) e para isso, precisamos nos esforçar, estudar, aprender, querer saber. O mundo fora da caverna representa o mundo real, que para Platão é o mundo inteligível por possuir Formas ou Ideias que guardam consigo uma identidade indestrutível e imóvel, garantindo o conhecimento dos seres sensíveis. O inteligível é o reino das matemáticas que são o modo como apreendemos o mundo e construímos o saber humano. A descida é a vontade ou a obrigação moral que o homem esclarecido tem de ajudar os seus semelhantes a saírem do mundo da ignorância e do mal para construírem um mundo (Estado) mais justo, com sabedoria. O Sol representa a Ideia suprema de Bem, ente supremo que governa o inteligível, permite ao homem conhecer e de onde deriva toda a realidade (o cristianismo o confundiu com Deus).
               Portanto, a alegoria da caverna é um modo de contar imageticamente o que conceitualmente os homens teriam dificuldade para entenderem, já que, pela própria narrativa, o sábio nem sempre se faz ouvir pela maioria ignorante.


Por João Francisco P. Cabral
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP

IMPORTANTE:

Os juízos e posicionamentos acima somente servem para tentar auxiliar o estudante no entendimento da temática.

Modelo de Avaliação trabalhado com o filme Matrix, a filosofia Socrática e o mito da Caverna

Questão 01 – Valor: 0,5
Qual a relação entre Sócrates e Neo?
  1. ( ) Neo sempre desconfiou que a realidade não era exatamente tal como se apresentava, sempre teve duvidas sobre a realidade percebida e, secretamente questionava o que era a “Matrix”. Sócrates acreditava nos governos e que as verdades disseminadas por eles eram confiáveis.
  2. ( ) A relação entre Sócrates e Neo está somente no texto célebre de Platão que está no livro “A república” e chama-se “O mito da caverna”, que descreve uma caverna ( o mundo das aparências em que vivemos) onde homens veem sombras nas paredes ( as sombras são as coisas que percebemos ) e estão presos ( esses são nossos preconceitos e opiniões, nossa crença de que o que estamos percebendo é a realidade ) e quando o prisioneiro se liberta e sai ( esse é o filósofo ) vê a luz do sol ( que é a luz da verdade ) e o mundo iluminado pelo sol ( o mundo real – a verdade ) e o instrumento que usa para se libertar : a filosofia.
  3. ( ) Como os confrontos de Neo, Sócrates também travava combates mentais ou de pensamento. E enfureceu de tal maneira os poderosos de Atenas que Sócrates foi condenado à morte, acusado de espalhar dúvidas sobre as ideias e os valores atenienses e, com isso, corromper a juventude.
  4. ( ) A relação entre Neo e Sócrates se justifica quando observamos que os dois estavam num processo de libertação da “Matrix”, que é um computador gigantesco que escravizava os homens, usando a mente deles para controlar seus sentimentos e pensamentos, fazendo-os crer que é real o que é aparente. Vencer a “Matrix” é destruir a aparência, restaurar a realidade e assegurar que os seres humanos possam perceber e compreender o mundo verdadeiro e viver realmente nele.

Questão 02 – Valor: 0,5

Sócrates não revelava todas as respostas para as pessoas e por isso ele buscava o conhecimento das coisas. A consciência da própria ignorância é o começo da filosofia. O que procurava Sócrates? Procurava a definição daquilo que uma coisa, uma ideia, um valor é verdadeiramente. Aquilo que uma coisa, uma ideia, um valor, é realmente em si mesmo chama-se:

  1. ( ) Essência, que é determinada pelo trabalho do pensamento e isso que o pensamento conhece da essência chama-se conceito.
  2. ( ) Consciência, que é a faculdade humana que funciona como juízo do certo ( o Bem ) e do errado ( o Mal ) e por meio da qual o ser humano percebe daquilo que se passa dentro dele ou de seu exterior.
  3. ( ) Liberdade, capacidade individual de autodeterminação, caracterizada por compatibilizar ( que é compatível ) autonomia e livre arbítrio com os múltiplos condicionamentos naturais, psicológicos, sociais que impõe predisposições ao agir humano.
  4. ( ) Verdade, que pode ser associadas às crenças que temos. È subjetiva, pois cada um pode acreditar em uma verdade que pode ser uma característica própria e definidora do ser.

Questão 03 – Valor: 0,5

Discordando dos antigos poetas, dos antigos filósofos e dos sofistas, o que pretendia Sócrates? Propunha que antes de querer conhecer a natureza e antes de querer persuadir os outros, cada um deveria primeiro e antes de tudo, conhecer a si mesmo. Ele fazia do autoconhecimento a condição de todos os outros conhecimentos verdadeiros, por isso é que se diz que o período socrático é ANTROPOLÓGICO, e isto significa:

  1. ( ) Estar voltado para o conhecimento MÍTICO.
  2. ( ) Estar voltado para o conhecimento do HOMEM.
  3. ( ) Estar voltado para o conhecimento da MATRIX dos homens.
  4. ( ) Estar voltado para a LIBERDADE do homem.

Questão 04 – Valor: 0,5

A filosofia socrática era desenvolvida mediante diálogos críticos com seus interlocutores, divididos em dois momentos básicos: a ironia ( questionar o interlocutor fingindo ignorar ) e a maiêutica ( a arte do parto, a arte de transformar conceitos, ideias ). O método consistia em:

  1. ( ) Por meio do embate político, fazer um interlocutor discorrer sobre assuntos políticos que ele acreditasse dominar, para dirigi-lo a contradição e demonstrar sua real ignorância sobre o assunto referido.
  2. ( ) Por meio da religião, fazendo o interlocutor entender os dogmas da igreja.
  3. ( ) Por meio do diálogo, fazer um interlocutor discorrer sobre determinado assunto que ele acreditasse dominar para dirigi-lo a contradição e demonstrar sua real ignorância sobre o assunto referido.
  4. ( ) Fazer a sociedade acreditar que era totalmente alienada e entrar em confronto com a elite de seu tempo.
  5. ( ) Debates políticos.

Questão 05 – Valor: 0,5

Os métodos para reflexão que Sócrates utilizava causava a ira da elite Ateniense. Ele foi considerado culpado de cometer atos que foram considerados crimes pela sociedade Ateniense e por fim condenado a tomar à cicuta, que o levaria a morte.





Dentre os motivos que resultaram na morte de Sócrates destacam-se:

  1. ( ) O conhecimento de si, o dialogo político e a alienação da sociedade Ateniense.
  2. ( ) A maiêutica que consistia em um diálogo que visava à alienação da sociedade Ateniense.
  3. ( ) Ensinamentos do conhecimento de si, dos valores Atenienses e da discordância dos valores da sociedade que estava inserido. Por isso a sociedade Ateniense revelou-se contra ele acusando-o de blasfemar contra os deuses e alienar os jovens.
  4. ( ) A busca pela essência das coisas, conhecimento verdadeiro e a busca de tornar a filosofia em um dogma para que a sociedade aceitasse.

Questão 06 – Valor: 0,5

A ideia de que a realidade é radicalmente diferente do que pensamos tem uma longa tradição no pensamento humano. Na República, Platão ilustra-a com a chamada "Alegoria da Caverna" ( ou mito da caverna ): os seres humanos são como escravos que vivem numa caverna, tomando vagas sombras projetadas nas suas paredes como se fossem realidades últimas - mas de fato são apenas sombras do que é verdadeiramente real, sombras provocadas pela intensidade do fogo e do Sol, do qual os escravos, por nunca terem saído da caverna, não têm conhecimento. A verdadeira realidade, a "realidade última," difere radicalmente do que superficialmente parece ser.

Trecho do filme Matrix:

Neo: O que é Matrix?
Morfeu: Você quer saber o que é Matrix? A Matrix está em toda parte [...] é o mundo que acredita ser real para que não perceba a verdade.
Neo: Que verdade?
Morfeu: Que você é um escravo, Neo. Como todo mundo, você nasceu cerceado num cativeiro. Nasceu em uma prisão que não pode ver, cheirar ou tocar. Uma prisão / ilusão para a sua mente.

Após realizar a leitura dos textos e dos conhecimentos obtidos ao longo da unidade, estabeleça relações entre o filme Matrix e o Mito da Caverna de Platão. Explique sua resposta.
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Questão 07 – Valor: 0,5

Em 1999, o cinema americano produziu Matrix (The Matrix, EUA, 1999), um filme que trata de variados temas, tais como: IA (Inteligência Artificial), artes marciais, cibercultura, agentes secretos e teorias conspirativas, romance, Alice no país das maravilhas de Lewis Carroll, messianismo (crença na vinda do Salvador: Jesus, Messias, Buda, Rei Arthur), mitologia grega e céltica, Admirável mundo novo de Aldous Huxley, efeitos especiais revolucionários, nova estética super-heroística (óculos escuros, roupas pretas de couro e sobretudos substituem, respectivamente, máscaras, uniformes colantes coloridos e capas), ficção científica, animes e assim por diante.




A pergunta que nos impulsiona é: O que é Matrix?

  1. ( ) A matrix é uma realidade virtual que é entendida como uma simulação neuro-interativa. Essa simulação aprisiona as mentes das pessoas transformando-as em baterias para o fornecimento de energia as maquinas. Isso nos mostra que as pessoas dependem tanto do sistema que dariam a vida para continuar nele, a Matrix somente é a vontade das pessoas.
  2. ( ) A Matrix é um programa de dominação em massa criado pelos homens para esquecer suas realidades miseráveis.
  3. ( ) A Matrix apresentada no filme é real, se diferencia somente por ser caracterizada pela miséria, pelo sofrimento, pelo caos, que se diferencia da realidade.
  4. ( ) A matrix é uma realidade virtual. Essa simulação neuro interativa aprisiona as mentes das pessoas transformando-as em baterias para o fornecimento de energia as maquinas. A Matrix é uma realidade metafórica e Neo segue uma jornada do conhecimento de si.
  5. ( ) A Matrix é a verdade e por isso Cypher tenta trair Neo e os outros.

Questão 08 – Valor: 0,5

Relembre da cena em que Neo e Morfeu andam contra o fluxo de pessoas e passam por uma mulher de vermelho:
O que simboliza o caminhar de Neo contra o fluxo de pessoas?

  1. ( ) A cena tem o papel de simbolizar a alienação das pessoas que estão na matrix.
  2. ( ) A cena tem o papel de simbolizar a atitude filosófica que vai do senso comum ( aparência ) ao conhecimento real ( essência ) e que, na verdade, é uma atitude contra o fluxo de pensamento da sociedade, ou seja, é “nada contra a maré”, como Sócrates fez no seu tempo.
  3. ( ) A cena tem o papel de mostrar que todos os dias passamos por varias pessoas, mas não as percebemos, pois estamos concentrados em nosso mundinho pequeno.
  4. ( ) A cena tem o papel de simbolizar metaforicamente a frase “conhece-te a te mesmo”, proferida por Sócrates.
  5. ( ) Nenhuma das alternativas anteriores.

Questão 09 – Valor: 0,5

Sobre a traição de Cypher no filme, responda:

A personagem diz que a “ignorância é benção” e posteriormente que estava “cansado de guerra, cansado de lutar, cansado deste barco”. Reflita sobre isso, releia a questão anterior e responda: PORQUE “REMAR CONTRA A MARÉ”, OU SEJA, MANTER-SE NO MUNDO REAL, É TÃO DIFÍCIL?
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Questão 10 – Valor: 0,5
A promessa final de Neo é realmente possível? Podemos ter um mundo sem regras, controles e sem limites? Justifique sua resposta.
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segunda-feira, 22 de julho de 2013

terça-feira, 16 de julho de 2013

Simuladão de Filosofia - 2° ano m1, m2, m3, v1, v2.


Colégio Estadual Luiz Viana Filho
Disciplina: Filosofia
Prof.: Adson Moreira de Souza
Simuladão de filosofia
QUESTÃO 01
Com relação à autonomia e à liberdade, assinale a opção correta.

A - Para Kant, a liberdade é a dependência do querer e a sua capacidade de determinar-se pela pura razão, isto é, em desobediência à lei moral.
B - Para Sartre, porque a essência precede a existência, o homem é totalmente livre, e não está condicionado e condenado a liberdade.
C - Tendo em vista a liberdade de pensamento e de ação, um indivíduo pode pensar mal do outro sem razão suficiente, mas não pode suspeitar.
D - Para Hegel, a liberdade é a autodeterminação da subjetividade, que implica uma vontade livre não apenas em si (no sentido geral), mas para si (no sentido individual).
E- O princípio da necessidade surge quando o homem percebe sua condição. Essa consiste em afirmar que não há pré-determinação.

QUESTÃO 02
A filosofia é entendida como uma ciência universal que procura a razão mais fundamental, ou seja, as causas primeiras de todas as coisas. Com relação ao conhecimento e às ciências, em confronto com a filosofia, é correto afirmar que:
A - o mito, tanto na Grécia antiga como atualmente, encerra o sentido da filosofia, que é dar uma explicação para tudo, mesmo que, para isso, tenha que construir ideias fantasiosas e irracionais.
B - a filosofia serve-se também do senso comum para intuir explicações sobre a realidade, mas com ele não se confunde.
C - a filosofia é a ciência que fundamenta as opiniões dos indivíduos, não importando se elas são ilógicas ou inconsequentes.
D - tanto a filosofia como a teologia são conhecimentos causais, racionais, teóricos, universais e teleológicos.
E – a filosofia serve-se da ciência para tornar-se legítima.

QUESTÃO 03
De acordo com a Alegoria da Caverna, a possibilidade de um indivíduo tornar-se justo e virtuoso depende de um processo de transformação pelo qual deve passar. Assim, afasta-se das aparências, rompe com as cadeias de preconceitos e condicionamentos e adquire o verdadeiro conhecimento. Tal processo culmina com a ideia da forma do Bem, representada pela metáfora do Sol. Para Platão, conhecer o Bem significa tornar-se virtuoso. Aquele que conhece a justiça não pode deixar de agir de modo justo. (Marcondes, Danilo. Textos básicos de ética - de Platão a Foucault. Rio de Janeiro, Zahar, 2007, p. 31)
A importância histórica do método de conhecimento estabelecido na obra de Platão justifica-se
(A) pela defesa de uma rigorosa separação entre a esfera da política e a esfera da filosofia.
(B) por definir proposições instrumentais para o agir político, antecipando as estratégias maquiavélicas.
(C) por identificar as coisas empíricas como sendo em si mesmas dotadas de sua própria verdade.
(D) pela definição de uma esfera suprassensível que contém as formas perfeitas, necessárias e universais das coisas.
(E) por entender os preconceitos e condicionamentos do mundo sensível como esfera virtuosa e justa.

QUESTÃO 04
Podemos rejeitar a existência de uma capacidade original, por assim dizer natural de distinguir o bom do mau. O que é mau frequentemente não é de modo algum o que é prejudicial ou perigoso ao ego; pelo contrário, pode ser algo desejável pelo ego e prazeroso para ele. De uma vez que os próprios sentimentos de uma pessoa não a conduziriam ao longo desse caminho, ela deve ter um motivo para submeter-se a essa influência estranha. Esse motivo é facilmente descoberto no desamparo e na dependência dela em relação a outras pessoas, e pode ser bem mais designado como medo da perda de amor. (Marcondes, Danilo. Textos básicos de ética - de Platão a Foucault. Rio de Janeiro, Zahar, 2007, p. 128)
Considerando a explicação psicanalítica para a questão moral analisada no texto, as concepções de bom e de mau

(A) são categorias metafísicas e por isso transcendentes em relação ao homem.
(B) estão relacionadas à vida emocional na relação com outras pessoas.
(C) derivam do exame racional da realidade por parte da consciência.
(D) dependem do grau de rigor na aplicação de punições dadas pela justiça.
(E) contém conteúdo inato, estabelecido previamente por leis naturais.
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QUESTÃO 05

Sobre o conceito de liberdade em Sartre, pode-se afirmar que sua tese central é a de que ela deve ser absoluta. Assinale a alternativa que se coaduna com esta tese.

a. ( ) Os valores permitem definir a liberdade para os homens e suas sociedades.
b. ( ) Não existe angústia no homem ao se defrontar com a liberdade.
c. ( ) O simples fato da liberdade impõe uma forma materialista de determinismo, em que se abandona a ideia de consciência.
d. ( ) Os atos livres do ser humano possuem uma essência psicológica determinada.
e. ( ) É preciso excluir a possibilidade da existência de Deus, pois sua onipotência não permite a liberdade humana.
QUESTÃO 06

Em seu tratamento da liberdade, Sartre afirma que esta é um projeto e não um dado da realidade, sendo necessária uma preocupação com o que o autor chama de má fé.
Considerando-se a ideia de má fé e de suas consequências para a liberdade, é incorreto afirmar:
a. ( ) Agir em má fé consiste em viver com seriedade.
b. ( ) Agir em má fé representa virar as costas à escolha de si mesmo.
c. ( ) Agir em má fé representa uma afirmação do sujeito.
d. ( ) Agir em má fé significa uma fuga à responsabilidade da decisão livre.
e. ( ) Agir em má fé representa a ação contingencial do destino.

QUESTÃO 07

Considerando a questão da Liberdade é CORRETO afirmar que:

a) A questão da Liberdade deve ser analisada somente de forma individual.
b) É livre aquele que racionalmente se conforma com às Leis.
c) A liberdade é uma ilusão.
d) A liberdade do ato de escolha realizado pela vontade individual é mais importante que a sociedade.
e) Conforme a ética cristã, a liberdade está centrada na obediência e nos impulsos da paixão humana.

QUESTÃO 08

A primeira grande filosofia da liberdade é exposta por Aristóteles em sua obra Ética a Nicômaco, a qual, com variantes, permanece através dos séculos, chegando até o século XX, quando foi retomada por Jean-Paul Sartre. Assinale o que for correto.

01) Para Aristóteles, a liberdade é um ato de autodeterminação com o qual o homem dá a si mesmo os motivos e os fins de sua ação, sem ser constrangido ou forçado por ninguém.
02) Sartre, na sua obra o Existencialismo é um Humanismo, discute a questão da liberdade como sendo uma questão de ética, pois implica a responsabilidade para com os outros.
04) Fundamentado na sua concepção de liberdade, Aristóteles defende a democracia para todos os homens, preconizando, inclusive, o fim da escravidão.
08) Na Ética a Nicômaco, Aristóteles define o ato voluntário como princípio de si mesmo. Portanto, para esse filósofo, tanto a virtude quanto o vício dependem da vontade do indivíduo.
16) O existencialismo cristão de Jean-Paul Sartre acredita que o livre-arbítrio é inerente à essência do homem e, como a essência precede a existência, o homem é um ser capaz de autodefinição.
SOMA: ________
QUESTÃO 09

Sartre, em sua conferência "O existencialismo é um humanismo", estabelece com traço característico da concepção existencialista, a aceitação do princípio de que a existência precede a essência.
Para o existencialismo, dizer que a existência precede a essência significa que

(A) o ser do homem determina o seu modo de existir, as suas escolhas e as suas ações.
(B) o homem primeiramente existe, descobre-se, surge no mundo e só depois define o que ele é.
(C) a existência humana é obra de Deus, pois somente ele é capaz de conferir existência a tudo o que há no mundo.
(D) a natureza humana é determinada pelas condições espirituais do momento histórico em que o homem vive.
E – O homem está determinado pelo por forças superiores ou determinado pelo meio em que vive.

QUESTÃO 10

O problema da liberdade humana é, tradicionalmente, um tema importante da Filosofia. A ideia ou o conceito de liberdade foi colocado por diferentes perspectivas teóricas. É correto afirmar que:
A) a liberdade, para os gregos antigos, só podia ser exercida na esfera privada ou doméstica, já que, na polis (esfera pública), os cidadãos estavam submetidos às leis da coletividade.
B) o livre-arbítrio não é facultado ao homem, que se tornou refém da maldade instalada no mundo pelo Pecado Original, segundo São Tomás de Aquino.
C) o homem está submetido a apetites e desejos ligados ao conatus (princípio natural de auto conservação), não podendo jamais ser livre, de acordo com Baruch Espinosa.
D) o homem é livre na medida em que age por escolha ou vontade individual, mesmo em desacordo com sua própria natureza racional.
E) a liberdade, para Hegel, coincide com a cultura, que permite ao homem dominar a natureza, dobrando-a à sua vontade.

QUESTÃO 11

Assinale com um “X” a resposta correta sobre o que é a liberdade.

a) ( ) liberdade é poder fazer o mal quando se quiser.
b) ( ) liberdade são os caminhos que outro ser decide para a nossa vida.
c) ( ) liberdade é um estado em que o homem não tem mais limites, podendo fazer o que quiser e sem precisar considerar a liberdade dos outros.
d) ( ) liberdade é escolher o tipo de pessoa que você é e será.
e) ( ) liberdade é um cálculo sobre as causas que levaram as pessoas a fazer o mal.

QUESTÃO 12

Assinale as atitudes que podem aumentar a nossa liberdade:

01 ( ) Estudar e estimular a nossa imaginação.
02 ( ) Criar um plano onde a moral possa ficar de fora.
04 ( ) Refletir sobre nossa vida.
08 ( ) Diminuir a liberdade dos outros.
16 ( ) Pensar em um projeto para nossa vida.




terça-feira, 9 de julho de 2013

2° ano – Educação Física


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O guia dos curiosos: Olimpíadas.
Marcelo Duarte. 1° Ed. - São Paulo: Editora Panda, 2004.

Olimpíadas na Grécia antiga

Os gregos queriam fazer uma homenagem aos deuses Zeus, Apolo, Afrodite e a todos os outros deuses, adorados em um templo especialmente construído em Olímpia. Por isso, instituíram uma grande festa batizada de Jogos olímpicos. Esses jogos foram disputados pela primeira vez no ano de 776 A.C. A participação de escravos e mulheres era proibida. Os jogos aconteciam de quatro em quatro anos e de cinco em cinco acontecia uma evento em adoração a deusa Hera, em eram disputadas corridas de 30 metros.
Os jogos duraram mais de Mil anos, até 393, quando o imperador romano Teodósio I terminou com eles dando a desculpa de que se tratava de uma festa pagã.
Modalidades presentes:

  1. Pentatlo
1.1. Corrida
1.2. Salto
1.3.Arremesso de disco
1.4.Arremesso de dardo
1.5.Luta Livre
  1. Boxe
  2. Pancrácio
  3. Corridas de cavalo

O importante não é vencer; é competir.”
frase dita por um bispo de Londres e não pelo que a maioria das pessoas pensam ( que foi o Barão de Coubertin, o pai dos jogos modernos )

A última olimpíada foi em Londres. A próxima será no Brasil.
Já aconteceram 30 edições dos jogos olímpicos na história desde 1896 quando o Barão de Coubertin, o pai dos jogos modernos.

1° medalha brasileira: 1920 – Guilherme Paraense – Tiro ao alvo.
Os nove primeiros esportes olímpicos foram: ATLETISMO, CICLISMO, ESGRIMA, GINÁSTICA, NATAÇÃO, TÊNIS, LUTA, LEVANTAMENTO DE PESO E TIRO.

Roteiro de Atividades para casa: ( coloque a referência em cada questão )

1° Escreva “quando” e “como” se deu as edições dos jogos Paraolímpicos. E como ele se desenvolveu no mundo.

2° “A tocha olímpica era um símbolo religioso na Grécia Antiga, mas seu significado – e alcance – são bem diferentes hoje.”
Inicialmente escreva sobre como a tocha tornou-se o símbolo dos jogos olímpicos e logo após registre qual sua importância hoje.

3° “Foi adotado pelo COI ( Comitê Olímpico Internacional ) em 1957. A letra é de Costis Palamas e a música de Spirou Samara.”
Escreva em seu caderno o hino das Olimpíadas e depois comente sua letra.

4°Escreva a caminhada da “mulher” para conquistar seu espaço, de direito, na história dos jogos olímpicos.

5° Realize pesquisas sobre a participação de homossexuais na história dos jogos olímpicos. E como é encarada até hoje.

6° Escreva detalhadamente como é feito um exame antidoping na Olimpíadas. E quais são os tipos de substâncias que dopam.

7° Escreva de forma sintética, mas bem clara, a história do Badminton nos Jogos olímpicos. Pesquise vídeos, em livros, na internet, entre outros e escreva algumas regras desse esporte, com qual outro esporte é parecido, onde surge, como se joga.

8° Desde 1904, o COI abre os jogos para uma variedade de esportes de demonstração, geralmente tradicionais no país anfitrião. Eles não valem medalhas. Alguns deles, no entanto, se transformaram mais tarde em esportes olímpicos.
Pesquise quais foram os esportes de demonstração e os que não viraram esportes olímpicos, ressaltando suas características.



“As batalhas que contam não são as que valem medalhas de ouro. Os combates que travamos em nosso interior – as batalhas invisíveis e inevitáveis dentro de todos nós – essas sim fazem a diferença.”
JESSE OWENS – 1913-1980 – atleta norte-americano.



Roteiro de atividades da unidade:

Notas:

Roteiro de atividades 01 – Visto – 1,0
Atividade sobre o Roteiro 4,0
Inter Classe *- 5,0
______
10,0


Roteiro de atividades 01 – Visto – 1,0
Atividade sobre o Roteiro 4,0
Prove ( produções visuais estudantis ): - 5,0
______
10,0