O que é o
Estresse?
O estresse, seja ele de natureza
física, psicológica ou social, é composto de um conjunto de reações
fisiológicas que se exageradas em intensidade ou duração podem levar a um
desequilíbrio no organismo. A reação ao estresse é uma atitude biológica
necessária para a adaptação à situações novas.
Um dos primeiros estudos sobre estresse foi realizado em 1936 pelo pesquisador canadense Hans Selye, que submeteu cobaias a estímulos estressores e observou um padrão específico na resposta comportamental e física dos animais. Selye descreveu os sintomas do estresse sob o nome de Síndrome Geral de Adaptação, composto de três fases sucessivas; alarme, resistência e esgotamento. Após a fase de esgotamento era observado o surgimento de diversas doenças sérias, como úlcera, hipertensão arterial, artrites e lesões miocárdicas.
Um dos primeiros estudos sobre estresse foi realizado em 1936 pelo pesquisador canadense Hans Selye, que submeteu cobaias a estímulos estressores e observou um padrão específico na resposta comportamental e física dos animais. Selye descreveu os sintomas do estresse sob o nome de Síndrome Geral de Adaptação, composto de três fases sucessivas; alarme, resistência e esgotamento. Após a fase de esgotamento era observado o surgimento de diversas doenças sérias, como úlcera, hipertensão arterial, artrites e lesões miocárdicas.
O
estresse pode ser dividido em dois tipos básicos: o estresse crônico e o agudo.
O estresse crônico é aquele que afeta a maioria das pessoas, sendo constante no
dia a dia mas de uma forma mais suave. O estresse agudo é mais intenso e curto,
sendo causado normalmente por situações traumáticas mas passageiras como a
depressão na morte de um parente.
Tipos de Estresse
Entre
as principais causas do estresse, devemos citar:
- Mudanças: uma certa dose de mudança é necessária. Entretanto, se as mudanças violentas podem ultrapassar nossa capacidade de adaptação.
- Sobrecarga: a falta de tempo, o excesso de responsabilidade, a falta de apoio e expectativas exageradas.
- Alimentação incorreta: não é apenas importante o que comemos, mas também como comemos.
- Fumar: o cigarro libera nicotina que, na fase de menor concentração, já provoca reações de estresse leve, depois bloqueia as reações do organismo e causa dependência psicológica.
- Ruídos: coloca-nos sempre em alerta, provoca a irritação e a perda de concentração desencadeando reações de estresse, que podem levar até a exaustão.
- Baixa auto-estima: tende a se agravar o estresse nestas pessoas.
- Medo: o medo acentua nas pessoas a preocupação sem necessidade, uma atitude pessimista em relação à vida ou lembranças de experiências desagradáveis.
- Trânsito: os congestionamentos, os semáforos, os assaltos aos motoristas e a contaminação do ar podem desencadear o estresse.
- Alteração do ritmo habitual do organismo: provoca irritabilidade, problemas digestivos, dores de cabeça e alterações no sono.
- Progresso: a agitação
do progresso técnico é acompanhada de aumento das pressões e de sobrecarga
de trabalho, aumentando os níveis de exigências, qualitativas e
quantitativas.
São desses estressores que surgem os principais tipos de estresse que abrangem: - Estresse de Trabalho
- Estresse decorrentes de doenças cardíacas e do câncer
- Estresse na Infância
- Estresse
de Envelhecimento
Os tipos de estresse são variados e não se restringem aos citados acima. Mas é mais marcante no nosso cotidiano o estresse do trabalho.
O
mundo do trabalho mudou com o avanço das tecnologias. Hoje, o profissional vive
sob contínua tensão, pois, além de suas habituais responsabilidades, a alta
competitividade das empresas exige dele aprendizado constante e enfrentamento
de novos desafios, o que faz com que, muitas vezes, supere seus próprios limites.
Isso pode levá-lo ao estresse.
O
tipo de desgaste à que as pessoas estão submetidas permanentemente nos
ambientes e as relações com o trabalho são fatores determinantes de doenças. Os
agentes estressores psicossociais são tão potentes quanto os microorganismos e
a insalubridade no desencadeamento de doenças. Tanto o operário, como o
executivo, podem apresentar alterações diante dos agentes estressores
psicossociais.
A ansiedade decorrente das preocupações pode gerar insônia, comer demasiadamente, ou o contrário, comer pouco demais . Duas formas de preocupações se destacam: uma cognitiva, com idéias preocupantes, e outra somática, como sintoma de suor, coração disparado, tensão muscular etc.
O estresse surge quando a pessoa julga não estar sendo capaz de cumprir as exigências sociais, sentindo que seu papel social está ameaçado. Então, o organismo reage de modo a dominar as exigências que lhe são impostas. Entretanto, no mundo moderno, não é socialmente aceitável que o estresse cumpra sua função natural de preparar o indivíduo para a fuga ou para a luta. Tal reação seria considerada inadequada do ponto de vista da adaptação dos seres humanos ante um mundo cheio de conflitos e de pseudo-harmonia. Assim, o homem, ao confrontar-se com um estímulo estressor no trabalho é impedido de manifestar reação, ficando prisioneiro da agressão ou do medo, e é obrigado a aparentar um comportamento emocional ou motor incongruente com sua real situação neuroendócrina. Se durar tempo suficiente essa situação de discrepância entre a reação apresentada e o estado fisiológico real, ocorrerá um elevado desgaste do organismo, o que pode conduzir às doenças.
Alguns estímulos foram classificados, segundo o tempo necessário para produzirem estresse, em estressores de curto prazo e de longo prazo. Entre os estressores de curto prazo temos o fracasso, a carga de trabalho, a pressão de tempo, ameaça, indução do medo etc e, a longo prazo, as situações de competição, serviços em zonas de perigo, trabalho monótono .
A ansiedade decorrente das preocupações pode gerar insônia, comer demasiadamente, ou o contrário, comer pouco demais . Duas formas de preocupações se destacam: uma cognitiva, com idéias preocupantes, e outra somática, como sintoma de suor, coração disparado, tensão muscular etc.
O estresse surge quando a pessoa julga não estar sendo capaz de cumprir as exigências sociais, sentindo que seu papel social está ameaçado. Então, o organismo reage de modo a dominar as exigências que lhe são impostas. Entretanto, no mundo moderno, não é socialmente aceitável que o estresse cumpra sua função natural de preparar o indivíduo para a fuga ou para a luta. Tal reação seria considerada inadequada do ponto de vista da adaptação dos seres humanos ante um mundo cheio de conflitos e de pseudo-harmonia. Assim, o homem, ao confrontar-se com um estímulo estressor no trabalho é impedido de manifestar reação, ficando prisioneiro da agressão ou do medo, e é obrigado a aparentar um comportamento emocional ou motor incongruente com sua real situação neuroendócrina. Se durar tempo suficiente essa situação de discrepância entre a reação apresentada e o estado fisiológico real, ocorrerá um elevado desgaste do organismo, o que pode conduzir às doenças.
Alguns estímulos foram classificados, segundo o tempo necessário para produzirem estresse, em estressores de curto prazo e de longo prazo. Entre os estressores de curto prazo temos o fracasso, a carga de trabalho, a pressão de tempo, ameaça, indução do medo etc e, a longo prazo, as situações de competição, serviços em zonas de perigo, trabalho monótono .
Várias
das patologias hoje estudadas pela Medicina do Trabalho têm íntima correlação
com o estresse. O desgaste a que pessoas são submetidas nos ambientes e nas
relações com o trabalho é fator dos mais significativos na determinação de
doenças. Este trabalho não escapa ao conhecimento médico, mas também é fato que
o espaço dedicado na anamnese à investigação destes aspectos é pequeno em relação
à sua importância.
No câncer há um colapso da imunidade e resistência do organismo. O fato dos tumores crescerem ou não está relacionado com a eficiência dos processos de imunidade. Assim, se o sistema imunológico encontra-se "desequilibrado", a probabilidade do desenvolvimento da doença aumenta. Como o sistema imunológico é também controlado pelo sistema límbico, podemos acreditar que o paciente com câncer apresenta todo um conjunto de elementos psicossomáticos.
No câncer há um colapso da imunidade e resistência do organismo. O fato dos tumores crescerem ou não está relacionado com a eficiência dos processos de imunidade. Assim, se o sistema imunológico encontra-se "desequilibrado", a probabilidade do desenvolvimento da doença aumenta. Como o sistema imunológico é também controlado pelo sistema límbico, podemos acreditar que o paciente com câncer apresenta todo um conjunto de elementos psicossomáticos.
Consequências no
Organismo
O
estresse pode afetar o organismo de diversas formas e seus sintomas podem
variar de pessoa para pessoa. Existe uma sensibilidade pessoal que reage quando
enfrentamos um problema, e essa particularidade explica como lidamos com
situações desafiadoras, decidindo enfrentá-las ou não.
Não são só situações ruins que nos deixam estressados. Todas as grandes mudanças que passamos na vida são situações estressantes, mesmo se elas forem boas e que esteja nos fazendo felizes.
A necessidade de ajuste deixa o organismo preparado para "lutar ou fugir", aumentando a pressão arterial e e frequência cardíaca, e contraindo músculos e vasos sanguíneos. Na natureza esta adaptação é necessária visto que o animal precisa tomar uma decisão rápida de defesa ou ataque, mas em se tratando de seres humanos que convivem com diversas situações estressantes, esta reação pode ser prejudicial.
O excesso de estresse pode causar desde dores pelo corpo e queda de cabelo até sintomas sérios como hipertensão e problemas no coração.
O fato de um evento emocional como o estresse afetar o organismo se deve ao íntimo relacionamento entre o sistema imunológico (defesa), sistema nervoso (controle) e sistema endócrino (hormonal). Por isso um estresse intenso pode afetar qualquer um desses sistemas levando à diversidade dos sintomas do estresse.
Não são só situações ruins que nos deixam estressados. Todas as grandes mudanças que passamos na vida são situações estressantes, mesmo se elas forem boas e que esteja nos fazendo felizes.
A necessidade de ajuste deixa o organismo preparado para "lutar ou fugir", aumentando a pressão arterial e e frequência cardíaca, e contraindo músculos e vasos sanguíneos. Na natureza esta adaptação é necessária visto que o animal precisa tomar uma decisão rápida de defesa ou ataque, mas em se tratando de seres humanos que convivem com diversas situações estressantes, esta reação pode ser prejudicial.
O excesso de estresse pode causar desde dores pelo corpo e queda de cabelo até sintomas sérios como hipertensão e problemas no coração.
O fato de um evento emocional como o estresse afetar o organismo se deve ao íntimo relacionamento entre o sistema imunológico (defesa), sistema nervoso (controle) e sistema endócrino (hormonal). Por isso um estresse intenso pode afetar qualquer um desses sistemas levando à diversidade dos sintomas do estresse.
Sintomas Gerais
Aqui são apresentadas reações gerais, mas mais informações sobre como o estresse afeta o organismo e sobre a gravidade dos sintomas podem ser encontradas no Teste seu Estresse.
Aqui são apresentadas reações gerais, mas mais informações sobre como o estresse afeta o organismo e sobre a gravidade dos sintomas podem ser encontradas no Teste seu Estresse.
Físicos
Dores de cabeça
Indigestão
Dores musculares
Insônia
Indigestão
Taquicardia
Alergias
Insõnia
Queda de cabelo
Mudança de apetite
Gastrite
Dermatoses
Esgotamento físico
Indigestão
Dores musculares
Insônia
Indigestão
Taquicardia
Alergias
Insõnia
Queda de cabelo
Mudança de apetite
Gastrite
Dermatoses
Esgotamento físico
Psicológicos
Apatia
Memória fraca
Tiques nervosos
Isolamento e introspecção
Sentimentos de perseguição
Desmotivação
Autoritarismo
Irritablilidade
Emotividade acentuada
Ansiedade
Memória fraca
Tiques nervosos
Isolamento e introspecção
Sentimentos de perseguição
Desmotivação
Autoritarismo
Irritablilidade
Emotividade acentuada
Ansiedade
Curiosidades
Estresse social
pode matar
Pesquisadores
americanos descobriram que o estresse social pode dar início a um processo de
destruição do sistema imunológico, levando à morte. Esta foi a conclusão de uma
pesquisa feita com ratos, onde detectou-se que o estresse pode estimular à
inflamações perigosas. A descoberta, de acordo com os pesquisadores, pode ser
muito importante para os seres humanos.
Estresse diminui
assiduidade no trabalho
Uma pesquisa
publicada na Grã-Bretanha mostra que o estresse está levando os funcionários de
empresas a faltarem cada vez mais ao trabalho. O estresse é mais intenso entre
pessoas na faixa etária de 35 a 44 anos. O problema aumenta ainda mais entre
pessoas que permanecem no mesmo emprego por muito tempo. Os mais estressados
estão nas profissões de enfermagem e no magistério. O professor Cooper
recomenda que os gerentes de empresas "elogiem e recompensem" seus
funcionários ao invés de puní-los, para que o estresse no ambiente de trabalho
diminua.
Estilo de vida -
Estresse
Uma pesquisa
divulgada pela Fundação Britânica para o Coração - British Heart Foundation -
mostra que o risco de doenças cardíacas é maior do que se esperava para as
mulheres que levam vida sedentária. O estresse no trabalho, a depressão e a
falta de alimentação adequada são os principais fatores que levam a ataques
cardíacos. As estatísticas da Fundação para o ano 2000 indicam que o estresse
no trabalho - que afeta pelo menos um terço dos homens e mulheres - e a
depressão podem prejudicar o coração, mas muita gente acaba piorando as coisas
ao tentar buscar alívio. "Fumar, consumir bebidas alcoólicas, alimentos
gordurosos, passatempos como assistir à TV, infelizmente são fatores de risco
que podem aumentar maciçamente o risco de problemas cardíacos", disse o
Professor Andrew Stepped, indicado pela Fundação Britânica do Coração para
participar do estudo. Ficar se apressando para ir ao trabalho no dia a dia não
é o suficiente. Não é que as pessoas têm que começar a jogar squash
imediatamente. Ir à pé de casa até a estação de trem e voltar de novo pra casa
à pé pode dar às pessoas a meia hora de exercício físico diário de que elas
precisam", disse uma porta-voz da British Heart Foundation.
Pesquisa mostra
que homens são mais predispostos ao estresse
Uma pesquisa da
Universidade de Cambridge mostra que homens podem ser naturalmente mais
predispostos ao stress, mesmo antes do nascimento.A pesquisa mostra que a razão
pode ser o maior índice do hormônio cortisona entre os homens do que entre as
mulheres.Cientistas examinaram os níveis do hormônio em fetos de carneiros e
verificaram que os níveis do cortisona são maiores entre os machos do que entre
as fêmeas. Eles acreditam que a descoberta, apresentada no encontro anual da
Sociedade de Endocrinologia britânica, também pode ser aplicada aos seres
humanos e pode explicar porque os dois sexos reagem de forma diferente ao
stress. "Há muito tempo nós sabemos que homens e mulheres respondem de
forma diferente a condições de stress", explicou o chefe do estudo, doutor
Dino Giussani. "Pensava-se que os motivos eram ambientais, mas agora nós
mostramos que essas diferenças são determinadas desde o nascimento",
afirmou. O estudo com carneiros mostrou que os machos tinham o dobro de cortisona
do que as fêmeas. "Este trabalho também mostra que o sexo masculino pode
ser mais predisposto do que o feminino a reagir de forma exagerada a condições
de stress mais tarde", disse. Giussani disse que o estudo vai agora
continuar com fetos humanos.
Estresse no
trabalho, dor nas costas
Uma rotina de
trabalho estressante pode ser a causa da dor nas costas de muita gente. Um
estudo da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, mostra que as
pessoas estressadas acabam usando os músculos errados na hora de pegar alguns
objetos. Se essa pessoa for levantar algo pesado, pode acabar com uma dor nas
costas. Além disso, os pesquisadores acreditam que algumas pessoas com certos
tipos de personalidade têm maior tendência a dores nas costas. Esse é o caso
das pessoas mais introvertidas - descoberta que deixou intrigados os
cientistas.
Estresse e
cafézinho
Tomar muito café prejudica a produtividade no trabalho, de acordo com uma pesquisa encomendada por uma fábrica de água mineral.Segundo os pesquisadores, o consumo de 3,5 xícaras de café acarreta lapsos de concentração e ajuda a aumentar o stress. Os resultados da pesquisa também condenam o excesso de chá, que, de acordo com os pesquisadores contratados pela fabricante de água mineral Volvic, produz efeito similar aos do café por meio do aumento do nível de cafeína no organismo. A pesquisa foi feita com mil pessoas que trabalham em escritórios. Desse total, 76% disse que tomava café, chá ou refrigerantes que contêm cafeína pelo menos três vezes por dia.
Estresse e
cocaína
Estudos
realizados nos últimos anos sobre a iniciação, manutenção e recaída no uso de
cocaína ou morfina demonstraram que o estresse é uma variável importante nesse
processo. No entanto, pesquisa realizada recentemente no Instituto de Ciências
Biomédicas (ICB) da USP, conseguiu aprofundar a análise e demonstrou que não é
qualquer tipo de estresse que pode potencializar o uso de drogas. A
farmacêutica Ana Paula Natalini de Araujo defendeu no ICB a tese Aspectos
comportamentais e moleculares da sensibilização cruzada entre estresse e
cocaína. O objetivo do trabalho foi avaliar a sensibilização cruzada entre
estresse e cocaína, bem como os mecanismos neurais envolvidos no processo.
Utilizando ratos de laboratório, Ana Paula trabalhou com dois grupos: um
exposto ao que ela chama de estresse previsível (EP) e outro exposto ao
estresse imprevisível (EI). "O EP é aquele cujos estímulos estressores são
sempre os mesmos. Já no EI, há uma variação" explica. Com isso, foi
possível determinar como a dependência de cocaína nesses animais diferencia-se
pelo tipo de estresse vivido. "Desta forma, percebemos como o EP aumenta
os efeitos da droga", conta. O resultados mostraram que somente os animas
expostos ao EP aumentaram a locomoção induzida pela cocaína se comparada à
atividade dos animais controle (que não receberam estresse). "Esse aumento
da atividade locomotora é chamado de sensibilização comportamental cruzada
entre estresse e cocaína", explica, acrescentando que "isso sugere
que o EP 'potencializou' os efeitos da cocaína, ou seja, o desenvolvimento da
sensibilização comportamental cruzada entre o EP e cocaína indica que a
exposição a ele aumenta a propensão da vulnerabilidade ao abuso da
cocaína".
Tratamentos
Tratamentos
convencionais
- Remédios
Somente um proficional poderá indicar o melhor rémedio para cada caso, porém os mais utilizados são: calmantes, anti-depressivos entre outros. - Alimentação
Durante o processo de estresse, o organismo perde muitas vitaminas e nutrientes, portanto para repor essa perda é recomendado comer muitas verduras e frutas, pois são ricas em vitaminas do complexo B, vitamina C, magnésio e manganês. Brócolis, chicória, acelga e alface são ricos nesses nutrientes. O cálcio pode ser reposto com leite e seus derivados. - Atividade Física
Qualquer atividade física proporciona benefícios ao organismo, melhorando as funções cardiovasculares e respiratórias, queimando calorias, ajudando no condicionamento físico e induzindo a produção de substâncias com caráter relaxante e analgésico, como a endorfina.
Segundo pesquisas realizadas na UNIFESP-EPM,a atividade física masi eficaz é a natação, pois além de obter todos os benefícios do esporte, tem menores riscos de lesões.
Tratamentos não
convencionais
Medicina
alternativa cosiste em tratamentos não convencionais, ou seja, não há uso de
remédios ou cirurgia. Entre estes tratamentes alternativos podem ser citados:
fitoterapia, acupuntura, cromoterapia, reike, entre outros. Alguns deles não
são aceitos na comunidade científica ou por médicos. Apesar disto, em algumas
pessoas estes tratamentos podem ter um efeito placebo. Esse efeito consiste em
uma modulação psíquica do sistema imunológico.
- Fitoterapia
Este é um tratamento feito com plantas. Apesar de natural, dependendo da dose pode causar intoxicação. Algumas plantas recomendadas para o combate ao estresse são: melissa, rosa branca, valeriana, maracuja. - Acupuntura
Esta é uma técnica chinesa que consiste em aplicações de agulhas em locais específicos do corpo estimulando neurônios que ativam vários sistemas, como endócrino e o imunológico. Isto tem como resultado uma melhora geral do corpo. - Reike
É uma técnica japonesa que consiste em reequilibrar a energia do corpo. As trocas de energias são feitos entre as mãos e pontos energéticos específicos (xácaras). - Massagem
Há várias técnicas de massagem, dentre elas podem ser citadas shiatsu, quick massage dentre outras. Todas as técnicas de massagem tentam promover um equilíbrio físico, mental e energético. - Dança Bioenergética
Através de movimentos de expressão corporal, cria-se um processo de harmonia com o corpo, mente e espírito. - Aromoterapia
É um tratamento feito a base de odores. Alguns odores causam prazer ajudando a restabelecer a saúde. - Cromoterapia
É um tratamento feito com cores. As ondas eletromagnéticas que as cores emitem, ativam a imaginação, trazendo uma reação positiva ao organismo. As cores indicadas para o estresse são: verde, violeta e azul.
Teste
A
evolução do estresse se dá em três fases: alerta, resistencia e exaustão. Neste
teste é avaliada em que fase o seu estresse se encontra com base em alguns
sintomas que costumam estar relacionados a cada uma delas. É importante alertar
que as formas pelas quais o estresse se manifesta podem mudar muito de pessoa
para pessoa e que este teste é apenas uma referência. Em caso de dúvida deve-se
procurar um médico para um aconselhamento mais preciso..
Fase
de alerta
A primeira fase ocorre quando o indivíduo entra em contato com o agente estressor e o seu corpo perde o seu equilibrio. Tem-se os seguintes sintomas:
A primeira fase ocorre quando o indivíduo entra em contato com o agente estressor e o seu corpo perde o seu equilibrio. Tem-se os seguintes sintomas:
- Mãos e/ou pés frios
- Boca seca
- Dor no estômago
- Aumento de sudorese
- Tensão e dor muscular por exemplo na região dos ombros
- Aperto na manidíbula/ranger os dentes ou roer unhas/ponta da caneta
- Diarréia passageira
- Insônia
- Taquicardia
- Respiração ofegante
- Hipertensão súbita e passageira
- Mudança de apetite
- Agitação
- Entusiasmo súbito
Se
você tem menos que 7 desses sintomas é possível que o seu corpo não esteja
sendo afetado pelo estressor. Lembramos mais uma vez que este teste não é muito
preciso e que casos de estresse podem se manifestar de formas diferentes.
Se você tem 7 ou mais destes sintomas é provável que já tenha atingido a fase de alerta.
Continue o teste.
Se você tem 7 ou mais destes sintomas é provável que já tenha atingido a fase de alerta.
Continue o teste.
Fase
da resistência
Na segunda fase o corpo tenta voltar ao seu equilibrio. O organismo pode se adaptar ao problema ou elininá-lo. Tem-se os seguintes sintomas:
Na segunda fase o corpo tenta voltar ao seu equilibrio. O organismo pode se adaptar ao problema ou elininá-lo. Tem-se os seguintes sintomas:
- Problemas com a memória
- Mal-estar generalizado
- Formigamento nas extremidades
- Sensação de desgaste físico constante
- Mudança de apetite
- Aparecimento de problemas dermatológicos
- Hipertensão arterial
- Cansaço constante
- Gastrite prolongada
- Tontura
- Sensibilidade emotiva excessiva
- Obsessão com o agente estressor
- Irritabilidade excessiva
- Desejo sexual diminuido
Se
você tem menos que 4 desses sintomas sua fase de estresse é de ALERTA.
Se você tem 4 ou mais destes sintomas você provavelmente já atingiu a fase de alerta e ultrapassou.
Continue com o teste.
Se você tem 4 ou mais destes sintomas você provavelmente já atingiu a fase de alerta e ultrapassou.
Continue com o teste.
A
Fase da Exaustão
A exaustão é a terceira fase do estresse. É perigosa pois se tem diversos comprometimentos físicos em forma de doença. Os sintomas são:
A exaustão é a terceira fase do estresse. É perigosa pois se tem diversos comprometimentos físicos em forma de doença. Os sintomas são:
- Diarréias frequentes
- Dificuldades sexuais
- Formigamentos nas extremidades
- Insônia
- Tiques nervosos
- Hipertensão arterial confirmada
- Problemas dermatológicos prolongados
- Mudança extrema de apetite
- Taquicardia
- Tontura frequente
- Úlcera
- Impossibilidade de trabalhar
- Pesadelos
- Apatia
- Cansaço excessivo
- Irritabilidade
- Angústia
- Hipersensibilidade emotiva
- Perda do senso de humor
Se
você teve menos que 9 desses sintomas nos últimos três meses sua fase de
estresse é RESISTÊNCIA.
Se você teve 9 destes sintomas nos últimos três meses sua fase de estresse é EXAUSTÃO e deve-se procurar ajuda médica.
Se você teve 9 destes sintomas nos últimos três meses sua fase de estresse é EXAUSTÃO e deve-se procurar ajuda médica.
Fonte:
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